

António Miguel Cardoso reiterou, nesta manhã de segunda-feira, após o hastear da bandeira de celebração do 103º aniversário, que a mudança de ciclo estava pensada e era necessária. Uma mudança que o dirigente acredita que será de sucesso.
“Sinto o Vitória com grande vitalidade. Acho que o Vitória nos últimos anos tem crescido bastante no futebol profissional, nas infraestruturas, nas modalidades, no futebol feminino, na formação. Este ano existiram algumas mudanças, que estavam previstas. Nada foi feito ao acaso. O mercado muitas vezes demora a funcionar e nem sempre como nós queremos, mas era preciso fazer uma renovação, ter uma equipa mais jovem. Temos um balneário preparado, uma equipa técnica preparada, estamos estáveis, estamos a trabalhar bem, temos uma equipa B cheio de promessas, temos um clube cheio de vitalidade. Temos água a correr, pois sentíamos que havia pedras que dificultavam o movimento e a vitalidade do clube. Sentimos que agora existe. É uma mudança de ciclo, mas pensada, equilibrada e de forma a sustentar o clube no futuro”, disse.
“Acredito que os sócios se sintam mais nervosos e ansiosos, mas faz parte daquilo que é o processo. Sabemos que os resultados que vão aparecer acabam por ajudar, mas olhando para a equipa do Vitória de momento, temo orgulho e temos jogadores cheios de orgulho e cheios de vontade de respeitar o Vitória. Precisávamos de ter uma equipa mais jovem, uma equipa com fome e, neste momento, temos muita fome competitiva e muita humildade. Precisávamos de um bocadinho de menos vaidade no nosso balneário e acho que isso foi feito. Acho que o Vitória no futuro e para se sustentar, precisava desta mudança. Muito contente com o que foi feito até agora, mas era preciso uma mudança e cá estamos todos para dar resposta e convencidos, todos, que é o melhor para o Vitória e que o futuro será risonho”, acrescentou.
Falou que havia menos vaidade e mais fome. É um recado para quem saiu?
“Não, não é um recado. São ciclos. Tivemos uma equipa que fez um grande trabalho, mas há determinados momentos que os jogadores querem sair e procurar outras oportunidades. Acho que é normal. O que queremos é que quem está cá olhe para o clube, que tenha orgulho em representar o Vitória. Neste momento sentimos que as coisas estão dessa forma. Estamos com um balneário cheio de vontade, com uma equipa técnica cheia de vontade. Sabemos que não é fácil a mudança de ciclo, mas acreditamos que vamos dar resposta e temos dado resposta”, concluiu.