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António Miguel Cardoso oficializou, nesta tarde de quinta-feira, a sua candidatura à presidência do Vitória, cujo ato eleitoral está agendado para o próximo dia 1 de março. Uma candidatura com 852 assinaturas. O candidato explicou as razões da sua recandidatura.
“Acabar o trabalho que tem vindo a ser feito. Sentimos que são três anos em que o clube modificou-se. Encontramos o clube com grande inércia. Durante estes três anos, reestruturamos muita coisa. Reestruturamos todos os departamentos, reestruturamos a Academia, a parte do futebol profissional e a parte da formação. Equilibramos também tudo que era estrutura acionista, porque havia na altura problemas do clube e da SAD. Temos agora um clube vivo e que toda a gente fala a nível nacional e a nível internacional”, começou por dizer.
“Na parte do campo desportivo são três qualificações europeias. Temos também um recorde de pontos no ano passado. Esta ano temos uma campanha europeia com mais um recorde de vitórias consecutivas e acho que está a ser uma história muito bonita. Na formação há mais a fazer, mas este ano estamos na fase de apuramento de campeão de todos as equipas, que é importante. Sentimos também, nomeadamente na equipa B, que temos apostado muito em jovens, e o Alberto é um caso exemplar daquilo que tem acontecido. Estamos em primeiro lugar e contentes com o que estamos a fazer”, acrescentou.
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E prosseguiu. “Na parte dos associados, o clube tem crescido muito. Temos o estádio cada vez mais cheio, temos cada vez mais sócios. Na parte financeira, o clube, mesmo sem os direitos televisivos e mesmo com o passivo que tinha, conseguimos começar a entrar num bom rumo. Temos estratégia, achamos que o clube está a crescer, mas ainda não está a crescer o suficiente. Queremos um Vitória de futuro, não queremos um Vitória de passado. E é isso que estamos aqui a fazer, mais três anos para continuar neste caminho e dar alegrias aos sócios, que é o mais importante.”
O candidato e atual presidente, não tem prevista grandes ações de campanha. “Demo-nos a conhecer há três anos. Temos um plano estratégico que estamos a seguir desde essa altura e muitas das coisas têm sido feitas, outras ainda não. Mais um motivo para cá estarmos. Contamos mostrar aos sócios qual é esse plano estratégico e vamos mostrá-lo numa ocasião antes das eleições. A partir daí, há muito trabalho. Sempre prometi trabalho e vou trabalhar até ao dia em que sair e sairei no dia 1 de março se perdermos as eleições. Até lá, vamos trabalhar”.