
O vimaranense Pedro Abreu continuará no comando técnico do Infias por mais uma temporada. O jovem treinador explicou, ao Notícias do Berço, as várias razões que ditaram a continuidade.
“Quando iniciei a minha conversa com o Infias, há dois anos, chegamos a um acordo em vários aspetos. Eu seria parte integrante e essencial na evolução da estrutura funcional e organizativa do clube, desde a sua base em petizes e traquinas até ao futebol sénior. Queríamos um projeto que valorizasse qualquer pessoa, desde jogadores, passando por treinadores principais, direção e acabando nos próprios team managers, bem como nos treinadores adjuntos ou pessoas da unidade técnica que tivessem outras funções”, começou por dizer.
“Para isso seria necessário que o nosso plano fosse plurianual e não algo que se alicerçasse e apoiasse apenas a curto prazo em termos de objetivos. E quando falamos em objetivos, são mesmo objetivos concretos de evolução para cada ano. A parte do futebol sénior é o culminar de um período desportivo em que o clube queria ter alguém que fosse horizontal a todos os escalões”, acrescentou.
E prosseguiu. “As pessoas são muito boas no clube. Sinto que estou num clube em que as pessoas amam aquilo que fazem. Amam o clube, a freguesia e as outras pessoas da freguesia. Querem sempre o melhor e dão tudo por aquela comunidade como tantas vezes digo aos jogadores. Estes são os motivos pelo qual nunca pensei de forma alguma sair do Infias nesta nova época”, lembrou.

Relativamente a objetivos desportivos para a equipa sénior, Pedro Abreu é categórico. Concentrando-me apenas na equipa sénior, temos sempre o sonho de disputar a subida divisão e chegar à terceira eliminatória da taça. Estamos a tentar encontrar jogadores de qualidade para isso. Teremos sempre o sonho de disputar a série para podermos subir de divisão, no entanto, em termos fundamentais, os objetivos passam por fazer mais do dobro dos pontos do ano anterior”, assumiu.
“Dentro de portas temos sempre o objetivo de gradualmente elevar a capacidade individual dos nossos jogadores, quer do ponto de vista psicológico, físico ou técnico, como do ponto de vista da interpretação do jogo. Queremos ter ainda mais bases de dados que nos permitam tomar melhores decisões para cada jogo”, acrescentou.
“O sucesso não é definitivo e o fracasso não é fatal. O que conta é a coragem para continuar”. Esta citação de Churchill será a base. O dia a dia no clube tem de ser com coragem, independentemente do momento. Este é o principal objetivo. Se o conseguirmos, não duvido de forma alguma que consigamos atingir todos os outros”, concluiu.