O Torcatense falhou o sonho de chegar à final da Taça da AF Braga, após empate a um golo diante o Celeirós, formação que milita no Pró-Nacional. Na primeira mão, a equipa vimaranense tinha perdido pela margem mínima (3-2).
No Campo do Arnado, com bancadas cheias e muito entusiasmo, a equipa vimaranense entrou bem no jogo podia ter chegado cedo ao golo. O Celeirós soube revelar eficácia defensiva, soube ter paciência e, numa das poucas tentativas ofensivas no primeiro tempo, chegou ao conforto no marcador e na eliminatória.
No segundo tempo, o Torcatense teve atitude e alma na procura do melhor resultado. Nem sempre o fez da melhor forma, mas fez o suficiente para levar o jogo para prolongamento.
Mesmo com uma interrupção de dez minutos no jogo, em que os adeptos do Celeirós se queixam de terem sido atingidos por objetos, saindo da zona destinada para uma zona proibida, os ânimos foram serenados com intervenção dos dirigentes das duas equipas. Ações de sensibilização que resultaram na perfeição e cujos exemplos devem ser seguidos.
Uma tocha no relvado e algumas cadeiras arrancadas, também não deixaram os adeptos do Celeirós bem na fotografia, dado que desde o primeiro minuto de jogo estiveram em festa e contribuíram para o bom ambiente vivido no Arnado.
Resolvido o pequeno desacato, Carlitos dispôs de uma soberana ocasião para marcar. De penálti, o talentoso médio perdeu o duelo com o guarda-redes adversário. Um lance que não quebrou com a confiança local, dado que Lousada revelou eficácia e devolveu a esperança aos locais. O Celeirós revelou qualidade e nunca descurou a oportunidade de sentenciar o jogo em rápidas transições.
Até ao apito final do árbitro e já reduzida a dez elementos, um lance passível de grande penalidade não foi assinalado a favor do Torcatense.
