
O Ponte inicia, no próximo domingo, no reduto do Merelinense, a sua participação no Pró-Nacional. Um arranque demasiado cedo e que o treinador Vítor Pacheco contesta.
“A pré-época decorreu dentro das expectativas e constrangimentos esperados, fruto daquilo é, na minha opinião pessoal, um enorme erro de calendarização das competições amadoras. Ao começarmos o campeonato quase ao mesmo tempo que começam as competições profissionais, em pleno mês de agosto, deparamo-nos com um cenário de ausências por motivo de férias que condiciona em muito aquilo que deveria ser a normal preparação da equipa, não só da minha como, acredito, de todas as que enfrentam esta realidade”, começou por dizer.
“Na minha opinião facilmente poderia ser ultrapassada esta situação com o início das competições amadoras em outubro e o seu término em junho e não em maio como acontece, possibilitando desta forma que os intervenientes do desporto amador pudessem gozar férias em julho e agosto com as respetivas famílias”, sugeriu.
Relativamente ao jogo, o treinador é categórico. “Partimos para esta competição com expectativas altas, fruto da responsabilidade que nos foi confiada. O Ponte tem conseguido afirmar-se como um dos clubes de referência da região e esse facto obriga-nos a encarar todos os jogos com muita ambição e responsabilidade. É essa ambição e responsabilidade que espero que possamos ter já na primeira jornada, frente a um adversário que há bem pouco tempo andava nos campeonatos nacionais, com muito poderio, e que nos vai causar muitas dificuldades. Iremos tentar ultrapassar essas dificuldades e trazer os três pontos para Ponte”, perspetivou.
